Texto e fotos por Tiago Medina*
Lisboa, não sei bem o porquê, me dá saudades. Desde o dia em que saí de lá penso em voltar. É uma cidade cosmopolita, com jeito de pacata e intimamente ligada ao mar, ainda que seja banhada por um enorme rio, o Tejo.
A cultura portuguesa remete a um mar sem fim, às navegações e conquistas inéditas de séculos atrás, quando corajosos gajos lusos embarcavam em naus sem ter direito certeza do que – ou quem – iriam encontrar pela frente nos meses seguintes.
Mas muito do mar hoje está na capital portuguesa. Mais precisamente desde 1998, quando foi inaugurado o Oceanário de Lisboa, um dos passeios mais legais que fiz por lá, quando lá estive (ai, que saudade!).
Se hoje lembramos dos navegadores e dos destinos conquistados por navegadores portugueses, o oceanário lembra por onde eles passaram. Seus ambientes levam o visitante a diferentes e inóspitos cantos do mundo marinho. Habitats que se localizam a milhares de quilômetros estão alojados a poucos passos.
Vi pinguim e peixe-palhaço, assim como tubarões e o inesquecível peixe-lua ao longo do tempo em que estive no oceanário. Passei frio e calor, conhecendo um pouco do ambiente ártico e do Oceano Índico. E nem precisei viajar mais ou pagar uma entrada adicional para espiar esses mundos. Bastou apenas caminhar e seguir adiante, tal qual os navegadores de séculos passados.
Todos estes oceanos e lugares distintos de cada canto do oceanário quase ligados a um imenso aquário central, de três andares de altura e nele contendo um sem-fim de espécies de peixes e criaturas marítimas. Ainda que, reclamemos, acabei saindo de lá sem ver nenhuma baleia!
O oceanário, que fica até um pouco distante da tradicional Alfama, mas é acessível pelo metrô, é um dos lugares, enfim, que faz eu sentir uma permanente saudade de Lisboa.
Como dica amiga, sugiro ao potencial visitante ter em mãos um “Lisboa card”, bilhete que garante passagem pelo metrô e outros modais. Assegura um descontinho amigo na hora de comprar o ingresso, cujo preço máximo, hoje, é de € 15,30, mas também pode ser adquirido com desconto no site.
*Tiago Medina é jornalista e viajante e escreve sobre suas andanças no blog Telha do Tiago.
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Um comentário
Lindo post, parabéns!