Respingos do Iguaçu – por Tiago Medina

Por Tiago Medina

Por mais que já se tenha se visto inúmeras vezes em fotos, vídeos e em tudo mais, as cataratas do Iguaçu emudecem a quem as vê pela primeira vez. Não há maneira, com palavras, como descrever tamanha força e beleza.

O conjunto de quedas do rio Iguaçu, entre o Brasil e a Argentina, hipnotiza. Como pode ter tanta água num lugar só? Da onde vem tanta força? Por que eu demorei tanto para decidir vir até aqui? Esses são alguns questionamentos bem previsíveis de quem debuta neste canto do Oeste paranaense.

Não é à toa que atrai gente de todo lugar do mundo – e não é forçar a barra dizer isso, pois, sem esforço, se encontram alemães, russos e chineses nos ônibus ou nas ruas. Isso sem falar, claro, nos vizinhos argentinos e paraguaios. Foz do Iguaçu, logo, tem não tão surpreendentes ares bem cosmopolitas.

Apesar da viagem por vezes ser longa, a cidade não é grande. Mas nem por isso economiza em atrações. Foz é muito mais que “apenas” as cataratas. Logo ao lado delas, por exemplo, tem o Parque das Aves. Um recanto de mata atlântica que é um verdadeiro paraíso aos amantes das natureza. As aves, muitas vezes salvas de cativeiros e tratadas ali. Cantam como se estivessem em casa. E, de fato, estão.

Tem mais. Do canto oposto ao das cataratas há a Usina Binacional de Itaipu. Igualmente de grande magnitude, Itaipu é uma da provas das grandes intervenções que o homem pode fazer na natureza. O passeio completo explica como surgiu o local que produz 80% da eletricidade que o Paraguai usa e que leva luz a cerca de 30 milhões de brasileiros.

E se as cataratas se impõem pela força das águas, Itaipu – que em tupi significa “a pedra que canta” – se destaca por sua altura. A barragem chega a 196 metros de uma verdadeira maravilha da engenharia moderna.

Foz surpreende. E isso que neste post nem teria espaço para escrever sobre o templo budista, o marco das três fronteiras, a ponte da amizade. Todas atrações de uma cidade com menos de 300 mil habitantes, mas com muitos lugares para se conhecer e boas lembranças para oferecer.

Parque das Aves:

Vista da Garganta del Diablo, pelo lado argentino do Parque Naciona Iguazu:

 

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A Passageira

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Andressa Griffante é Jornalista, especialista em Marketing de Conteúdo e Influência, e uma viajante apaixonada por arte, história e cultura. Acredita que os lugares e as pessoas tem muito para nos ensinar, e que nem sempre precisamos ir longe para aprender com o mundo.

Que valoriza a liberdade de viajar sozinha e o aprendizado de se perder de vez em quando. Gosta de planejar cada passo de uma viagem com antecedência, mas às vezes se joga numa trip de última hora. Quer aproveitar a vida ao máximo e compartilhar seus caminhos, afinal, estamos todos aqui de passagem…