Em 2020, ano em que o Cine Esquema Novo – Arte Audiovisual Brasileira chegaria a sua 14ª edição, o festival optou por postergar o evento para 2021, em razão da pandemia, mas encerrará o ano com uma programação especial. Na sexta-feira, 11 de dezembro, em 19 cidades de 11 países, ocorre o Cine Esquema Novo de Janelas Abertas – Arte Audiovisual Brasileira: projeções de sete obras de 9 artistas brasileiros a partir de espaços privados e pessoais, tendo como tela espaços externos de diferentes cidades de 4 continentes.
Para a realização deste programa, que ocorrerá às 20h30min (horário local), uma rede de parceiros foi acionada, que conta com mais de 30 projecionistas, e cada projeção contará com as especificidades locais. As projeções em prédios, casas e paredes externas possuem uma condição em comum: as exibições das obras serão realizadas de forma que o público será aquele que estiver ao redor da localização, evitando que a atividade gere aglomeração.
Desde sua primeira edição, o CEN oferece uma programação que preza pela produção audiovisual para além-fronteiras, sendo pioneiro ao exibir obras que circulam em salas de cinema e espaços expositivos. “Entendendo o momento delicado que atravessamos, optamos por realizar uma edição extraordinária, que conta com 9 cidades brasileiras (Porto Alegre, Uruguaiana, São Paulo, Rio de Janeiro, Niterói, Natal, Fortaleza, Belém e Porto Velho) e em 10 cidades de quatro continentes: Barcelona (ESP), Buenos Aires (ARG), Lisboa (POR), Amsterdã (NED), Sydney (AUS), Cidade do México (MEX), Assunção (PAR), Nahariya (ISR), Joennsu (FIN) e Berlim (GER)”, revela a curadoria, formada por Jaqueline Beltrame e Gustavo Spolidoro, curadores do CEN, e as artistas Janaína Castoldi e Kamyla Claudino Belli.
As exibições incluem obras dos artistas Anne Magalhães, Denilson Baniwa, Gustavo Jahn, Luiz Roque, Renato Heuser, Rubiane Maia e Manuel Vason, Welket Bungué e Daniel Santos. O programa teve como ponto de partida uma sensação que o grupo de curadores buscou transmitir: liberdade. “Essa liberdade pode ser a que a natureza transmite, e que sentimos tanta falta quando em isolamento durante a pandemia; pode ser a liberdade de ser quem se é; a liberdade de se abrir uma janela e olhar as nuvens, bater uma panela, conversar com um vizinho, ver uma visita, projetar um filme. Que as janelas sempre estejam abertas”, explicam os curadores.
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Cine Esquema Novo de Janelas Abertas – Arte Audiovisual Brasileira
11 de dezembro, 20h30 (horário local):
Em Amsterdã, Assunção, Barcelona, Belém, Berlim, Buenos Aires, Cidade do México, Fortaleza, Goiânia, Joennsu, Lisboa, Nahariya, Natal, Niterói, Porto Alegre, Porto Velho, Rio de Janeiro, São Paulo, Sydney e Uruguaiana.
Com projeções das obras:
“ALVORADA”, de Luiz Roque, 2014
“INTERVENÇÃO JAH”, de Welket Bungué e Daniel Santos, 2019
”TAPETE MÁGICO”, de Gustavo Jahn, 2006
“PREPARAÇÃO PARA EXERCÍCIO AÉREO, A MONTANHA”, de Rubiane Maia e Manuel Vason, 2016
”O SOL NASCERÁ”, de Denilson Baniwa, 2020.
”PRÓLOGO/MONOLITO”, de Renato Heuser, de 2003.
“ME GRITARAM NEGRA”, de Anne Magalhães, 2019.
Mais informações no site e perfis nas redes sociais do festival: www.cineesquemanovo.org, www.facebook.com/cineesquemanovocen e @cineesquemanovo
Imagens e informações via assessoria de imprensa