Segundo a ANAC, a demanda (em passageiros-quilômetros pagos transportados – RPK) por transporte aéreo doméstico de passageiros registrou queda de 6,9% em julho de 2016, comparada com o mesmo mês de 2015, enquanto a oferta (em assentos-quilômetros oferecidos – ASK) registrou redução de 8,1% no mesmo período. Com o resultado de julho de 2016, a demanda doméstica completou 12 meses de retração. A oferta doméstica apresentou a décima primeira baixa sucessiva do indicador. No acumulado do ano, a demanda doméstica registra queda de 6,6% e a oferta redução de 6,2% no mesmo período.
Entre as principais empresas aéreas brasileiras, apenas a Avianca apresentou crescimento na demanda doméstica em julho de 2016, quando comparada com o mesmo mês de 2015, da ordem de 20,5%. Latam, Azul e Gol registram retração de 11,6%, 8,5% e 6,8%, respectivamente.
A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos operados por empresas brasileiras (RPK/ASK) em julho de 2016 foi da ordem de 84,5%, que representou aumento de 1,4% em relação ao mesmo mês de 2015. Assim, o resultado foi recorde para um mês desde o início da série em 2000. No período de janeiro a julho de 2016, o aproveitamento doméstico foi de 80,0%, frente a 80,4% do mesmo período de 2015, o que representou redução de 0,5%.
O número de passageiros pagos transportados no mercado doméstico em julho de 2016 atingiu 8,1 milhões, caindo 10,1% em relação a julho de 2015 e completando, também, 12 meses consecutivos de retração. No período de janeiro a julho de 2016, a quantidade de passageiros transportados acumulou redução de 8,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A quantidade de carga paga transportada no mercado doméstico foi de 26,9 mil toneladas em julho de 2016, o que representou queda de 4,3% em relação a julho de 2015. No período de janeiro a julho de 2016, a carga paga doméstica transportada acumulou redução de 9,7% em relação ao mesmo período de 2015, atingindo 176,8 mil toneladas.
Mercado Internacional
Em julho de 2016, a demanda (em RPK) do transporte aéreo internacional de passageiros das empresas aéreas brasileiras registrou queda de 4,6%, em comparação ao mês de julho de 2015, enquanto a oferta internacional (em ASK) apresentou redução de 7,5% no mesmo período. Com o resultado de julho de 2016, a demanda internacional registrou o quinto mês consecutivo de queda. A oferta internacional também está em retração há cinco meses.
No acumulado de janeiro a julho de 2016, a demanda internacional diminuiu 3,0% em relação ao mesmo período de 2015. A oferta internacional diminuiu 2,7% no período.
Latam, Gol e Azul representaram praticamente a totalidade das operações de empresas brasileiras no transporte aéreo internacional de passageiros em julho de 2016, com participações de mercado (em RPK) de 77,8%, 12,7% e 9,4%, respectivamente.
A taxa de aproveitamento dos assentos das aeronaves em voos internacionais de passageiros operados por empresas brasileiras (RPK/ASK) foi de 85,6% em julho de 2016, contra 82,9% no mesmo mês de 2015, representando uma variação positiva de 3,2%. Trata-se do maior nível já alcançado em um mês desde o início da série histórica em 2000.
O número de passageiros pagos transportados por empresas brasileiras no mercado internacional em julho de 2016 atingiu 692,8 mil. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o indicador apresentou queda de 0,2%. O número está em retração há quatro meses consecutivos. No período de janeiro a julho de 2016, a quantidade de passageiros transportados acumulou aumento de 1,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os dados estão disponíveis no relatório Demanda e Oferta do Transporte Aéreo, divulgado hoje pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O relatório pode ser acessado na seção Dados e Estatísticas do portal da ANAC na internet ou por meio do link a seguir: https://www.anac.gov.br/assuntos/dados-e-estatisticas/relatorio-demanda-e-oferta-do-transporte-aereo-empresas-brasileiras
O relatório Demanda e Oferta do Transporte Aéreo é elaborado com base nas operações regulares e não regulares das empresas brasileiras de serviços de transporte aéreo público de passageiros.
*Principais empresas aéreas brasileiras: foram consideradas aquelas que registraram participação de mercado superior a 1%, em termos de RPK.
Informações da ANAC